O que é a Homeopatia?
O que é Homeopatia e quais são as diferenças com medicina convencional ? Homeopatia é um sistema de medicina que envolve o tratamento do indivíduo com substâncias altamente diluídas, principalmente na forma de gotas e/ou comprimidos, com o objetivo de desencadear o sistema natural do corpo de cura.
Criado pelo médico alemão Samuel Hahnemann, em 1796, que se fundamenta na Lei dos Semelhantes, citada pelo Pai da Medicina Hipócrates no ano 450 a.C.
A Homeopatia se diferencia essencialmente da medicina convencional porque não é uma medicina de um sintoma, nem mesmo de uma doença, mas a medicina daquela pessoa em particular.
O homeopata cuida da pessoa antes de mais nada pelo que ela é, muito mais do que por aquilo que ela apresenta. Por exemplo, diante de uma infecção, a medicina convencional procura indicar a antibioticoterapia para eliminar o micróbio, ao passo que o homeopata procura pelo remédio que permita o sistema imunologico da pessoa defender-se mais efetiva e eficazmente contra o micróbio.
A Homeopatia cura tudo?
Uma vez que, conforme citado acima, a homeopatia leva em consideração a força vital, ou a capacidade de reação do sistema imunológico da pessoa. É lógico que quando as reações de defesa do organismo estão esgotadas ou com risco de esgotar-se rapidamente, deve-se recorrer ao poderoso arsenal da medicina convencional, o que não impede que se volte à Homeopatia, para um melhor equilíbrio da saúde do indivíduo, uma vez que tenha sido superado o episódio grave.
Embora o método utilizado pela medicina tradicional se contraponha ao método homeopático, pela sua forma de atuação na pessoa, há situações em que para preservar a vida os dois métodos possam parecer complementares.
O que é importante na consulta homeopática?
Ao tratar uma pessoa o terapeuta homeopata leva em conta a pessoa em na sua totalidade: suas particularidades que constituem sua “bagagem” enquanto indivíduo, a sua constituição, seus hábitos, seus modos de reagir em face da doença, seu psiquismo, o meio que o envolve, sua bagagem hereditária adquirida, as múltiplas agressões de todos os dias, psico-afetivas, alimentares, infecciosas, medicamentosas, vacinais, etc.
Estes dados subsidiam o terapeuta para uma individualização satisfatória do tratamento homeopático a ser indicado.
O tempo necessário para a realização de um atendimento homeopático dependerá basicamente da qualidade das informações fornecidas pelo paciente, a experiência do terapeuta e os recursos disponíveis para sua realização (livros, computadores, etc).
Normalmente a cada regresso da pessoa, o terapeuta avalia os sintomas pelos quais foi indicado o remédio homeopático, esta prática, normalmente implica na retomada de todo o caso, uma vez que o tratamento envolve a totalidade das características/sintomas da pessoa. E, nestes momentos, é que são efetuados os eventuais ajustes no remédio e na forma de usa-lo. Desta forma, as reavaliações periódicas são fundamentais para sucesso do tratamento.
A medicina homeopática é muito lenta para tratar as doenças?
Não, absolutamente. O que ocorre é que como a homeopatia se preocupa com as causas que levaram a pessoa ao desequilíbrio, algumas vezes aumentando aparentemente a intensidade dos sintomas, com vistas a fortalecer os mecanismos naturais de cura e não os suprimindo simplesmente, tem-se a falsa impressão de que os medicamentos homeopáticos são lentos em sua atuação.
Mas, pelo contrário, se o paciente encontra-se energeticamente responsivo, a ação é notada instantaneamente.
O tratamento homeopático interfere no tratamento médico convencional alopático?
A homeopatia estimula o organismo a aumentar seu poder de restauração da saúde (a força vital), através dos estímulos de energéticos informacionais fornecidos pelos remédios em altas diluições.
Ativando assim a inteligência natural do corpo de forma globalizada, para este responder mais adequadamente a situações de doenças. A alopatia (medicina convencional) trabalha a partir de estímulos bio-químicos, guiados pela sintomatologia apresentada. Devido a toxidade medicamentosa, apresenta reações físicas específicas, que são gerenciadas pelo médico. Assim, percebe-se que a homeopatia e a alopatia trabalham em dimensões diferentes.
Logo, os remédios homeopáticos não exercem influência sobre os medicamentos prescritos pelos médicos. Desta forma, os dois sistemas terapêuticos podem se usados juntos. E, embora não exista interferência entre os remédios e os medicamentos, mantenha seu terapeuta e seu médico informado de todos os tratamentos que você utiliza.
Por que dizem que o medicamento homeopático é só água, não tendo nada dentro?
Quando Hahnemann iniciou a experimentação, percebeu que certas substâncias não poderiam ser usadas em grandes quantidades, passando assim, a diluí-las sempre na escala de 1 para 100, criando um método reproduzível. A cada diluição chamou de Centesimal, mais tarde, para diferenciá-la de outras escalas denominou-se de Centesimal Hahnemanniana – CH. Para usá-las como medicamento procedia da mesma forma.
Contudo, percebeu que, mesmo diluídas, apresentavam agravações (aumento inicial da intensidade dos sintomas) quando prescritas aos seus pacientes. Passou, então, a diluir cada vez mais, agitando o medicamento (sucussões), obtendo, desta forma, melhores resultados. Mas não chega uma hora que, diluindo-se tanto, acaba a substância original? Sim, daí a necessidade das sucussões, ou seja, agitar o frasco também 100 vezes a cada vez que se dilui.
O efeito medicamentoso em homeopatia não é bioquímico, mas energético. A substância ao ser diluída e agitada, libera na água uma informação que ao ser pingada sob a língua, a transfere para a pessoa. A informação ali contida estimula os mecanismos naturais de cura do indivíduo (vix medicatrix naturae), levando-o da doença para a saúde, através de suas próprias condições intrínsecas. Estudos vêm sendo realizados com as chamadas soluções não moleculares visando provar o efeito biológico, não só da homeopatia, mas de outros produtos que atuam da mesma forma: in vivo e não in vitro…
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